Influenciado por quem?
Deus é luz, e não há nele treva nenhuma. Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. 1 João 1:5-7
2 Crônicas 28
Tinha Acaz vinte anos de idade quando começou a reinar. O seu pai, Jotão, desejara seguir a Deus mas absteve-se de servir verdadeiramente e foi lembrado por nunca haver entrado no Templo. O pai dele, Ozias, servira a Deus ardentemente durante muitos anos mas o poder e o orgulho foram a razão de sua queda. Eu me pergunto o que Acaz aprendeu ou não com o seu pai e com o seu avô, antes dele. A quem teria permitido ele que mais o influenciasse ao tomar as suas decisões?
Acaz gostava de agradar e o povo que ele desejava satisfazer eram os Assírios. Ele aceitava e acolhia as suas práticas. Recebia com prazer a ajuda deles e garantia que os ídolos que eles adoravam fossem difundidos por toda a nação. Isto incluía o sacrifício de crianças (inclusive dos seus próprios filhos) nos altares deles. Ele se considerava religioso e prestativo. É interessante notar que Acaz começou com pequenos passos, tais como a prática das suas convicções apenas para a sua adoração particular, mas quando isto não foi contestado, ele o expandiu e depois usurpou o lugar de Deus na região.
Como teríamos reagido a isto, se vivêssemos naquele tempo?
O sacerdote Urias reagiu fazendo o que Acaz mandava.
O impacto de toda esta liderança nociva e egocêntrica trouxe desastre ao povo de Judá.
Ezequias, filho de Acaz, assumiu o reino e foi notável na sua reação à liderança de seu pai. Ele reconheceu as faltas e arrependeu-se, (2 Crônicas 29:5-10) e renovou a Aliança com Deus. Numa época em que era obrigatório elogiar a própria família e os próprios antepassados, seria chocante admitir que o pai pecou! Ao reconhecer e confrontar os pecados do passado, e ao comprometer-se com um novo começo para seguir a Deus, Ezequias exemplifica a importância vital de quebrar a maldição e o impacto dos pecados assim como os erros do passado. Ele demonstra ainda que a tradição e os ritos religiosos não devem limitar as pessoas na sua aproximação de Deus–que o aspecto mais importante é ter um coração compromissado com Deus. (2 Crônicas 30:18-19) Ezequias intercede a favor de seu povo.
Ao nos reunirmos em oração esta semana, no meio de tanto tumulto sobre boas governanças, problemas de liderança, corrupção, mudanças climáticas e influências mundanas que nos podem distanciar de Deus, consideremos em reflexão e oração:
Que influência os meus/nossos antepassados tiveram sobre mim/nós e como eu vivo/nós vivemos agora? Como Ezequias, precisamos reconhecer o bom e o mal e nos arrepender para quebrar qualquer domínio que o último possa ter;
Quem influencia quem? A quem aceitamos e procuramos agradar, e por quais motivos? Desafie a si próprio a comprometer-se com um novo começo para seguir a Deus. Peça a Deus que lhe abra os olhos às existentes mentiras e armadilhas que nos enganam e nos levam a simplesmente amoldarmos, como fez Urias, sem questionar ou desafiar;
O nosso desejo é vermos líderes fidedignos, devotos; nações que se voltam para Deus; comunidades que defendem a paz e a justiça. Como podemos influenciar e falar profeticamente em situações dentro de nossas comunidades e nossas nações para encorajarmos isto?
O amor verdadeiro não esconde a sua cabeça na areia; antes, ele nos possibilita encarar os fatos diretamente e agir. Deus nos ajuda a amar, não com sentimentalismo, mas sim com sabedoria e autoridade para defendermos o que é correto e caminharmos com a verdade.
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