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Nota de abertura

     Boletim de abril  com divulgação de obras de diversas áreas, disponíveis para leitura presencial na BIBLIOTECA ESJAC ou para requisição domiciliária.
     Um livro ou um DVD aguarda-o. Visite-nos.

A professora bibliotecária,
    Ana Cristina Matias

PATRIMÓNIO MUNDIAL DA HUMANIDADE - AMÉRICA

Património Mundial da Humanidade – América – Norte, Sul e Central
Coordenação editorial: Kunth Verlag 
Tradução: Pedro Garcia Rosado
Ano de Edição: 2018
Páginas: 197 p.
Editora: Círculo de Leitores
Coleção: Património da humanidade
ISBN: 978-972-42-579-3
N.º de registo: 11840
Cota ESJAC: 03R PAT

     Viajar é conhecer, ver, sentir, aprender…
     Quando não é possível fazer uma deslocação física aos locais, podemos dedilhar as folhas da coletânea Património Mundial da Humanidade. A leitura destes livros permite-nos visitar diversos sítios através de belíssimas fotografias. A obra é não só uma exposição fotográfica de regalo como também um documento com informações sucintas e focais sobre o conhecimento do património. Assim, podemos viajar ao folhear as páginas com os dedos, sonhar e imaginar os sítios e as paisagens, apenas faltam os cheiros e sons característicos dos locais exibidos.
     A mais recente publicação desta coletânea remete-nos para “América - Norte, Sul e Central”. Uma leitura permite-nos ficar a saber que Santo Domingo foi a primeira cidade “fundada pelos Europeus no Novo Mundo”; podemos visualizar uma panorâmica do Centro Histórico do Quebeque, a “primeira cidade francesa do Novo Mundo”. As fotografias do Glaciar de Hubbard, o Parque Internacional de Paz Waterton-Glacier, as Montanhas Rochosas Canadianas, os Recifes da Barreira do Belize, a Região protegida dos Pitons e o Parque Nacional do Iguaçú/Iguazú levam-nos a sonhar de olhos abertos. As belezas naturais acompanhadas de sinais da presença do Homem - o Rio de Janeiro, Machu Picchu, o Palácio da Falésia (no Parque Nacional de Mesa Verde) e as Ruínas de Chichén Itzá – encantam o nosso olhar.
     Gostariam de experienciar estas vivências “in loco”? Esta obra possibilita, igualmente, a preparação de uma viagem aos locais ilustrados.

Ana Paula Silva
(Professora do Grupo Disciplinar de Economia e Contabilidade)

A ESTRADA DO TABACO

A Estrada do Tabaco
de Erskine Caldwell
Título original: Tobacco Road
Tradução: Adolfo Casais Monteiro
Ano de edição: 2014
Páginas: 208 p.
Editora: Saída de Emergência
ISBN: 978-989-637-669-7
N.º de registo:11815
Cota ESJAC: 85 CAL

     A Estrada do Tabaco, do autor norte-americano Erskine Caldwell, é um romance realista que reflete sobre os efeitos da pobreza no sul dos Estados Unidos, durante a Grande Depressão dos anos 30.
      A história apresenta-nos a família Lester, antigos agricultores de algodão que vivem ainda na plantação, embora já não produzam há muito tempo. Nas aventuras desta família, muitas vezes perversa, ressaltam o racismo e a ambiguidade moral que existia nalgumas pessoas do sul empobrecidas pela recessão que se fazia sentir nessa altura. No entanto, e apesar da situação de extrema miséria retratada na obra e dos momentos dolorosos vividos pelas personagens, Caldwell consegue, com o seu humor negro, tornar a leitura deste livro mais fácil e agradável.
  The Tobacco Road, título original do livro, foi adaptado ao cinema por John Ford em 1941.
     Livro recomendado para o ensino secundário pelo Plano Nacional de Leitura.

Margarida Beato
(Professora do Grupo Disciplinar  de Inglês)

OS CONDENADOS DE SHAWSHANK

«Caneda Perpetua» : Os condenados de Shawshank
realizado por Frank Darabont
Título original: ‘The Shawshank redemption’ (1994)
Duração: 142’.
Distribuído por Resen, 2013
N.º de registo: DVD 287
Cota ESJAC: 791 CAD

     Um banqueiro é condenado a duas penas de prisão perpétua e é enviado para a prisão de Shawshank. Aí, desenvolve uma grande amizade com um outro recluso e ainda um longo e paciente plano que surpreende tudo e todos, procurando justiça e permitindo que a esperança vença o medo.
     O título original do filme está intimamente ligado com a personagem Red (interpretada por Morgan Freeman). A crença inabalável de Andy, na força interior da ‘esperança’ e de que esta deve vencer o ‘medo’, acaba por contribuir para a redenção de Red, que, toldado pelo medo e acreditando que a esperança é um alimento espiritual nocivo no contexto de vida prisional, acabará por dar a si próprio uma oportunidade diferente daquela que, por exemplo, Brooks (prisioneiro institucionalizado) escolheu para si.
     Eleito por várias vezes como o melhor filme de todos os tempos (IMDB – lista top 250) e tendo sido integrado na lista do American Film Institute (lista dos melhores filmes dos EUA),‘The Shawhshank Redemption’ é um filme culto, apaixonante, que encerra uma poderosa mensagem (de pendor cristã ) que nunca deixa os jovens indiferentes.
     Pedagogicamente, este filme pode ser trabalhado pelas disciplinas da Filosofia (temática da liberdade e das condicionantes da ação humana), Psicologia (a importância dos sentimentos no desenvolvimento emocional do Ser Humano) e Sociologia (Compreensão dos fenómenos sociais), tal é a riqueza do seu argumento e da sua temática.

Alberto Gomes
(Professor  do Grupo Disciplinar de Filosofia)

TRIBOS URBANAS

https://besjactavira.createsend.com/campaigns/content/edit/3D46341B14269E11/s#

Tribos urbanas: produção artística e identidades
Coordenação: João Machado Pais e Leila Maria da Silva Blass
Ano de edição: 2004
Páginas: 242 p.
Editora: Imprensa de Ciências Sociais
Coleção: Estudos e investigações, 31
ISBN: 972-671-129-0
N.º de registo: 4621
Cota ESJAC: 31 TRI

     Esta obra, coordenada por João Machado Pais e Leila Maria Blass, é o resultado de uma investigação conjunta de sociólogos e antropólogos portugueses e brasileiros sobre a problemática das tribos urbanas.
     Cedo os investigadores se aperceberam que as abordagens de senso comum sobre este fenómeno sociológico não passavam de tentativas para o etiquetar (preconceitos e estereótipos), etiquetagem essa que frequentemente dá origem a representações sociais mitificadas, as quais, no entanto, criam realidades sociológicas passíveis de investigação. Estas tribos, segundo Pais, são constituídas por jovens que “são o que são, mas também são (sem que o sejam) o que deles se pensa” (p. 13) e que comungam de um sentimento de pertença que garante afirmações identitárias.
     Curioso é, também, o significado etimológico do termo tribo, do grego tribé que exprime a ideia de atrito, o qual, de uma forma ou de outra, orienta os comportamentos de confronto das tribos, vistos sem sentido, mas o sentido também pode existir onde parece reinar a sua ausência. Já Nietzsche defendia que a transgressão e a rutura de limites proporcionam uma sensação de liberdade.

José Monge
(Professor do Grupo Disciplinar de Economia e Contabilidade)

EUROPA: REVISTA DO CONHECIMENTO PARA JOVENS

Europa: revista do conhecimento para jovens
de Comissão Europeia

Ano de edição: 2015
Páginas: 56 p.
Editora: Serviço das Publicações da União Europeia
ISBN: 978-92-79-40225-8
N.º de registo:11832
Cota ESJAC: 33 EUR

     “A Europa não é aqui.” Esta afirmação provocadora inaugura o primeiro capítulo de Europa: Revista do conhecimento para jovens. Esta é obviamente uma afirmação falsa. pois, enquanto cidadãos da União Europeia, a Europa é a nossa casa. Estando no centro da Europa, naturalmente, temos várias questões sobre o que a Europa significa e o que faz. Por exemplo: Quem governa a Europa? O que faz a União Europeia para a nossa vida quotidiana? Qual o rumo da Europa numa sociedade globalizada? Como deve ser o futuro da Europa? Todas estas questões, e muito mais, serão respondidas nesta revista.
     Esta revista é destinada a alunos com idades compreendidas entre os 13 e os 18 anos, que podem ler, aprender e debater os tópicos de forma interativa.

Fernanda Guedes
(Professora do Grupo Disciplinar de Economia e Contabilidade)

EUROPA. O GUIA DO PROFESSOR PARA A REVISTA DO CONHECIMENTO PARA JOVENS

Europa. O guia do professor para a Revista do conhecimento para jovens
de Comissão Europeia

Ano de edição: 2013
Páginas: 12 p.
Editora: Serviço das Publicações da União Europeia
ISBN: 978-92-79-29418-1
Disponível em:https://infoeuropa.eurocid.pt/files/database/000057001-000058000/000057103.pdf

     Documento disponibilizado pela Comissão Europeia com sugestões de exploração didática de Europa: Revista do conhecimento para jovens. A revista está estruturada em sete tópicos: “A Europa no dia-a-dia”; “Mas o que é afinal a União Europeia?”. “Como funciona a União Europeia?”, “O que faz exatamente a União Europeia?”, “A Europa avança: o alargamento da União Europeia”; “A Europa no mundo” e “O futuro da Europa”, havendo para cada um desses tópicos variadas sugestões de atividades a realizar com os alunos.
     Há muitas outras sugestões didáticas para a formação da cidadania europeia  disponíveis no sítio Internet: http://europa.eu/teachers-corner/home_pt

Ana Cristina Matias
(Professora Bibliotecária)

AS PEQUENAS MEMÓRIAS

As pequenas memórias
de José Saramago

Ano de edição: 2007
Páginas: 149 p.
Editora: Círculo de Leitores
ISBN: 978-972-42-4012-1
N.º de registo: 9563
Cota ESJAC: 83 SAR

     As pequenas memórias, livro escrito em 2006, quando José Saramago já tinha 83, é uma coletânea de recordações da infância e adolescência de Saramago na sua aldeia natal, Azinhaga, no distrito de Santarém, e em Lisboa.
     A sua leitura permite-nos conhecer melhor este autor laureado com o Prémio Nobel da Literatura em 1998, que nunca renegou as suas origens humildes. A sua construção não é cronológica, linear, é um encadear de fragmentos que dão a conhecer as primeiras experiências de vida de Saramago e sempre num discurso despretensioso e obediente às regras de pontuação, que tanto Saramago subverteu nos seus romances.

Ana Cristina Matias
(Professora do Grupo Disciplinar de Português)

A FILHA DO CAPITÃO

A filha do capitão
de José Rodrigues dos Santos
Edição: 7.ª ed.
Ano de edição: 2005
Páginas:  634 p.
Editora: Gradiva
ISBN: 972-662-994-2
N.º de registo: 6478
Cota ESJAC: 83 SAN

     Num ano em que se comemora o centenário do fim da I Guerra Mundial urge recordar e homenagear a participação das tropas portuguesas neste conflito mundial.
     A filha do Capitão, de José Rodrigues dos Santos, é um desses meios. Num pequeno sector do vale do Lys, o Corpo Expedicionário Português era parte da linha de defesa dos aliados, sendo a Brigada do Minho comandada pelo oficial Afonso Brandão. Este irá apaixonar-se por uma menina francesa e ver-se envolvido num cenário de guerra trágico.

Ana Cristina Matias
(Professora do Grupo Disciplinar de Português)

A INAUDITA GUERRA DA AVENIDA GAGO COUTINHO E OUTRAS HISTÓRIAS

A inaudita guerra da Avenida Gago Coutinho: e outras histórias
de Mário de Carvalho

Ano de edição: 2009
Páginas: 94 p.
Editora: Leya
Coleção: BIS
ISBN: 978-989-660-012-9
N.º de registo:10581
Cota ESJAC: 83 CAR

     Coletânea de seis contos, todos eles com situações inesperadas e inauditas, tal como o primeiro conto que dá título à compilação. Em “A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho”, os acontecimentos de 4 de Junho de 1148 e de 29 de Setembro de 1984 ocorrem em simultâneo e tanto é o espanto dos cavaleiros berberes do século XII quanto o dos habitantes de Lisboa do século XX. Curioso, não é? Leia, que vai gostar desta história, bem como das restantes.
     Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para a Formação de Adultos. 

Ana Cristina Matias
(Professora do Grupo Disciplinar de Português)

NOVA ANTOLOGIA PESSOAL

Nova antologia pessoal
de Jorge Luis Borges

Tradução: Maria da Piedade M. Ferreira
Ano de edição: 1983
Páginas: 238 p.
Editora: Difel
Coleção: BIS
ISBN: 978-989-660-012-9
N.º de registo: 11188
Cota ESJAC: 83 CAR

     Ler uma antologia de textos de um autor é uma boa forma de ter uma panorâmica geral da sua obra e, quem sabe, ficar conquistado por um excerto para ler o livro integral. Nova Antologia Pessoal foi elaborada pelo próprio autor na fase final da sua vida, nela incluindo o que considera os seus melhores poemas, contos, relatos e ensaios.
     Jorge Luis Borges afirmou uma vez que «A leitura é uma forma de felicidade», logo procure testar a veracidade desta asserção.

Ana Cristina Matias
(Professora do Grupo Disciplinar de Português)