Conversão
Consertos de estrada acontecem continuamente em todo o mundo. Em alguns de nossos países, podemos desejar que eles fossem mais proativos quando nos desviamos para evitar buracos cada vez maiores. Em outros países, as estradas asfaltadas, jardins e cidades estão causando problemas com enchentes porque a água não tem para onde ir.
Ao chegarmos ao fim do ano 2011 e começarmos 2012, os noticiários estão inundados com desastres econômicos, políticos e ambientais. A pobreza aumenta.
Apesar disso, vemos que nossos líderes preferem continuar na mesma rota, tentando evitar os buracos que se aprofundam, criando mesmo alguns desvios aos obstáculos. A direção, entretanto, permanece a mesma – uma crença teimosa de que “nós” podemos resolver todos os nossos problemas contanto que dirijamos melhor, cubramos os buracos mais depressa, tomemos dinheiro emprestado para construir melhores estradas, aumentemos a segurança nas estradas. O que não se disputa é a direção.
Consertando ou reconstruindo a estrada não ajudará, se caminhamos na direção errada.Precisamos voltar! Precisamos de uma conversão.
Quer trabalhemos numa organização de auxílio ou numa organização missionária, quer ensinemos em uma faculdade, ou lideremos uma igreja ou simplesmente consideremos nossa vida particular, precisamos perguntar: estamos caminhando na direção certa? Esta “conversão” ou retorno é difícil porque podemos muito bem ter sido capturados pelo engarrafamento no trânsito causado pelo ímpeto de nossa sociedade em direção ao sucesso, à riqueza, à posição social e ao conforto. Como líderes cristãos, podemos nos sentir incapazes de mudar o momentum ou encarar as escolhas difíceis que são necessárias para desafiar o estado atual e, então, caímos em velhas técnicas de reformas de elevação da moral, de fórmula administrativa que garante sucesso, de programas de treinamento visando a melhora do desempenho – mas estas dispendiosas soluções parecem incapazes de causar a ruptura desejada. Com
frequência, nossos índices de sucesso se alinham com as estatísticas de números e renda.
Nós cristãos realmente nos sobressaímos na multidão? Realmente vivemos nossas vidas como demonstrado nos valores do Reino? Pessoalmente, sou culpada por esta pergunta, porque minha resposta é “não, de fato não.” Se os senhores, como eu, anseiam por viver à altura de sua fé de modo radical e real, então, juntos precisamos reconhecer que apenas uma transformação fundamental no nosso modo de pensar e viver dará resultado. Precisamos de uma conversão!
No âmago da conversão está o arrependimento visto que precisamos encarar com honestidade a verdade de nossa submissão aos modos deste mundo. Conversão quer dizer retornar, ir numa direção diferente, fazer um começo novo, largar de velhos valores decaídos e firmar nossos corações em Deus.
“O povo que estava assentado em trevas viu uma grande luz; e aos que estavam assentados na região e sombra da morte a luz raiou. Desde então, começou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus.” (Mateus 4:16-17)
Reflexão:
• Os senhores seguirão Jesus?
• Os senhores e a sua organização, igreja ou faculdade representarão a presença de Jesus no mundo?
Ousemos considerar honestamente como a situação se parece hoje, arrepender daquilo em que sabemos ter simplesmente seguido o caminho, mudar de atitude e trilhar o caminho do Reino. Deixemos o 2012 ser um novo começo!
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