Olá,

A semana que termina foi marcada por efemérides importantes para quem estuda os efeitos das mudanças climáticas e, sobretudo, o que fazer para minimizá-los.

Esta sexta-feira 22 de março, por exemplo, é o Dia Mundial da Água. Por isso acabamos de colocar no ar o artigo altamente oportuno do coordenador do grupo de pesquisas em Políticas Públicas e Direitos Humanos em Saúde e Saneamento da Fundação Oswaldo Cruz, Léo Heller, que traz uma montanha de dados para comprovar o fracasso internacional da privatização dos serviços de água e esgoto, e questionar por que, apesar das evidências e do movimento mundial rumo à re-municipalização desses serviços, o Brasil insiste no caminho inverso e mal-sucedido da privatização.

Já ontem, dia 21 de março, foi o Dia Internacional das Florestas. E para marcar a data, publicamos o artigo do professor David Lapola, ecólogo da Unicamp, que traz uma boa notícia: o desenvolvimento do mega experimento brasileiro que está prestes a começar a medir o impacto das mudanças climáticas sobre o ecossistema amazônico, e que poderá chegar à alentadora conclusão de que a floresta é mais resiliente do que se pensa.

Essa semana também foi marcada pela chegada do outono, e nada mais oportuno do que o artigo do nosso mais constante colaborador do mundo das estrelas - o astrônomo do Instituto Fundação João Goulart Alexandre Cherman - que num texto delicioso nos conta a relação entre o movimento cósmico da Terra, o equinócio de março e a Páscoa, que os cristãos celebram semana que vem.

E vale destacar também essa semana a contribuição luxuosa que recebemos do filósofo e teólogo David Raimundo dos Santos, o Frei David, fundador do projeto Educafro, sobre o histórico de exclusão racial que se perpetua em pleno Congresso Nacional, tanto no Senado quanto na Câmara dos Deputados, onde a participação de negros e pardos é visivelmente minoritária e continua baixando.

Boa leitura, e feliz equinócio novo!